Algumas dicas que devem ajudar para quem é afim de rodar uns quilometros de carro lá pra baixo.
Depois de uma semaninha escalando pegamos o carro, eu e minha eposa, e caímos na estrada.
Primeiro dia tocamos de Ctba até Uruguaiana e matamos 1.100km do percurso de ida. Deste trajeto o que posso dizer é que a estrada entre São Borja e Uruguaiana (RS-472) está uma verdadeira MERDA!!!!! Mas uma MERDA mesmo! Um lixo! Se puderem evitar esta parte, evitem!
-Dica: Em Uruguaiana ficamos no hotel Fares, indicação do Gusta. Hotel bom e com preço justo.
Dia seguinte cedo entramos na Argentina por Passo de Los Libres.
Ali você pega a Ruta 14 e desce. Ela está com boa parte duplicada e o resto sendo duplicado. Este é o ponto positivo. O negativo é que entrando por ali vc pega boa parte da região de Entre Rios, e ali a Polícia Carminera tenta estragar a sua viagem sem cerimônia!
A primeira blitz nos pegou de surpresa, no meio do nada, e sem rodeios o policial já nos pediu uma "ajuda para a família", e lá se foram 12 pesos que era 'somente o que tínhamos' naquele momento, hehehehehe.
-Dica: Esconda o $$$$ em qualquer canto que jamais fique visível, e deixe somente uns trocados na hora de dar a propina inevitável.
Depois dessa passamos por mais 3 pontos da polícia em Entre Rios. Em 2 deles nos pararam e no outro aproveitamos que o policial já tentava arrancar algo de outro motorista.
-Dica 01: Sempre que vc perceber que tem um posto da polícia próximo, se possível 'cole' no carro da frente e dificulte a vida dos policiais de reconhecerem as placas do Brasil de longe;
-Dica 02: Nos demais postos que nos pararam sempre entregamos 'sem querer' junto com as identidades e documento do carro um impresso emitido e carimbado pelo próprio Consulado da Argentina que existe em Ctba. Neste impresso vem o que precisa estar ok no seu carro para viajar pelo país. É um impresso que não tem valor algum, mas estranhamente era nele que os policiais gastavam mais tempo chegando, mais mesmo do que nos nossos documentos. Sempre acompanhávamos a reação deles pelo retrovisor, quando iam para trás do carro carregando a papelada, e dava para perceber que o impresso do Consulado causava alguma dúvida de se seria uma boa ideia ou não nos tentar aplicar alguma multa inexistente. Acredito que o impresso ajudou, pois em todos os casos depois de olharem bem o que estava escrito e ver o carimbo nos liberavam sem problema algum e sem nem sequer olhar se estávamos com os dois triângulos, kit primeiros socorros, cambão, carta verde, etc...
Essa dica eu peguei no site Mochileiros.com e achei que foi bem válida.
Não custa nada, só o tempo de ir no Consulado pegar. Eles até mandam por email, mas o carimbo dá uma melhorada na imagem do impresso.
Das estradas argentinas que utilizamos até Bariloche cito o trecho entre Zarate e Lujan, onde quase todo ele está em reforma. Outra coisa que me chamou a atenção foi a quantidade de caminhões nas estradas o tempo todo. Em 2009 quando fui pela primeira vez definitivamente era bem mais tranquilo, tanto é que fizemos de Ctba a Bariloche em 38 horas parando somente para abastecer e comer. Hoje acho difícil fazer neste tempo devido a dificuldade que é de ultrapassar os caminhões.
De Lujan pegamos a Ruta 5 até Santa Rosa, RN 35, RN 152, RN 20 até 25 de Mayo, RN 151 até Neuquen, e RN 237 até Bariloche.
Se o teu carro não tiver ar condicionado blz, dá para contornar. Agora, o ar quente, este sim é indispensável! Pelo menos se vc pretende varar a madrugada dirigindo.
Pegamos uma friaca sinistra na madrugada e sem o ar quente teríamos que estacionar e entrar nos sacos de dormir e esperar o sol aparecer para continuar a viagem.
Paradinha pro rango em Confluência e para conferir como tava o Vale Encantado
Bariloche
Vale a pena parar em uma esquina para apreciar o trânsito inacreditável da cidade! Em 10 minutos você aposta com certeza em umas 15 possíveis batidas de carro! As ruas não têm preferencial e a galera vai tocando em cima, quem tiver mais medo pára e deixa o outro passar! O mais incrível é que não batem os carros!
-Dica: Ficamos no hostel Estacion Sur e gostamos tanto da localização, como preço e principalmente o fato de ter onde deixar o carro estacionado e seguro. Nos demais hostels aconselharam não deixar o carro na rua. E se por um acaso você sentir muito frio, é só se abraçar nos gatos que povoam o hostel ......
Nessa primeira parada, em Bariloche, já deu para ver o que a inflação de cerca de 25% ao ano está fazendo com o país.
Vou resumir dando alguns exemplos:
-Gasolina em 2009: Em torno de $2,30 (pesos). Hoje: Na média de $7,00.
-Vinhos em 2009: Vinho de $10,00 eram os tops. Hoje: Não se acha mais nada por $10,00.
-Cerveja em 2009: Garrafas de Quilmes de 1 litro por $4,00. Hoje tá tabelado em $16,00.
-Pão em 2009: Não me lembro. Mas hoje um pacote de 400g de pão integral fatiado, fazendo a conversão, sai por pelo menos R$ 9,00 !!!!!!
Definitivamente viajar para a Argentina não é mais barato.............. infelizmente .......
Colonia Suiza
De Bariloche passamos por Villa Langostura indo pela RN 231. Visual bacana e da para perceber que eles já recuperaram bem a cidade depois da erupção do vulcão Puyehue em 2011 que cobriu tudo de cinzas.
Em alguns estabelecimentos existem fotos de locais com cinzas e como está hoje.
De lá continuamos pela RN 215 e entramos no Chile. Se você tentar jogar no Google este trajeto não achará! Por algum motivo que desconheço o Google não reconhece esta parte da estrada do lado argentino, que é boa, toda asfaltada, e se der um zoom vai ver que ela está lá.
Esta rodovia tem um visual incrível até chegar próximo da cidade de Osorno, e o que chama muito atenção é a quantidade de cinzas nos cantos da estrada, cobrindo montanhas, nos vales, e por tudo quanto é lado! É uma cinza mais grossa, diferente da encontrada nas proximidades de Bariloche. Esta é formada por pequenas pedras porosas, mais 'graúdas'.
Trabalho sem fim na remoção das cinzas...
Puerto Varas
Os dias em que ficamos na cidade nos hospedamos no hostel Compass Del Sur. Preço bacana perto dos demais que olhamos e dá para negociar, além de que a localização é excelente.
-Dica: Fique atento ao deixar o carro estacionado na rua no centro da cidade! Existe um esquema com 'guardadores de carro' ou algo parecido, que já chegam colocando um papel no pára-brisa do seu carro e cobrando um preço fixo por deixar ele estacionado ali. Isso mesmo que alguém fique esperando dentro do carro! Óbvio que não pagamos e preferimos olhar os hostels rodando com o carro.
De carro dá para conhecer muita coisa no mesmo dia, como o vulcão Osorno, Saltos del Petrohue, Bahia de Todos Los Santos, volta na Lago Llanquiuhe, e dar um pulo em Puerto Montt que fica a apenas 20 km dali.
É tudo bem sinalizado e o gps pode ficar desligado a maior parte do tempo tranquilamente.
-Dica: Na Ruta 5 existem praças de pegágio tanto na estrada quando nas saídas da mesma. Se você já pagou um pedágio na estrada, guarde o comprovante que apresentando ele em uma das saídas não há a necessidade de pagar novamente.
Puerto Varas
Vulcão Osorno
Saltos Del Petrohue
Bahia de Todos Los Santos
De Puerto Varas rumamos para Pucon. Vai pela mesma Ruta 5. Excelente asfalto, dá para viajar tranquilo pois existem postos de combustível em quase todo o trajeto.
Menciono isso pois na Argentina as vezes você roda muitos quilômetros sem ver um posto, e quando aparece um você precisa ter sorte para que ele ainda funcione, que tenha gasolina (a famosa nafta super), e mesmo que digam que aceitam pagamento com cartão (tarjeta) já vá preparado para a 'máquininha' estranhamente nunca aceitar o seu cartão... dae é só no dinheiro (effectivo). No Chile isto não acontece. Tem nafta nas bombas, aceitam tarjetas (e elas funcionam) e os postos tem banheiros limpos e locais para você encostar o carro e dar uma descansada.
Pucón
Lá existem mais opções de mercado, comércio, restaurantes, hostels, enfim, mais estrutura para os turistas se for comparar com Puerto Varas.
Pesquisar hostels na internet nestes sites tipo 'hostels world', 'hostels guide', 'hostels .....'. serve mais para pegar o endereço, já que em quase todas as vezes os preços estavam desatualizados e as fotos que estavam nos sites não correspondiam com a realidade das instalações.
A quantidade de hostels em Pucón é imensa e quanto mais perto da Playa Grande mais caro ficam, independente da sua qualidade. Tudo fica muito próximo da rua principal, então se pegar um hostel um pouco mais afastado vai pagar menos e mesmo assim ficar bem localizado.
Encontramos alguns bons na Calle Brasil (!?) e escolhemos e recomendamos o Hostel Sofia. Preço bom e acomodações (habitaciones) agradáveis, sem contar com a vista do vulcão Villa Rica da janela da cozinha, além da simpatia do casal que cuida do hostels.
Vale mencionar que este hostel só tem quartos para casal (habitaciones matrimoniais).
-Dica: Enquanto pesquisávamos o melhor (leia-se: "mais barato") passeio para o vulcão, nos passaram a dica de como sacar $ sem pagar as taxas cobradas pelos bancos de lá. Serve de exemplo que para sacar $30.000 é cobrado uma taxa de $4.000. Para escapar disto tem um esquema bom que funciona assim: Você entra em um casino e lá procura pelas mulheres que estão em uns tipos de carrinhos e te ajudam a ter dinheiro na mão para deixar nas máquinas de "sorte". Você passa o cartão na maquininha e elas te dão a quantia relativa em effectivo. Dae é só dar umas andadas pelo casino para não levantar suspeitas e sair de lá com o dinheiro na mão. Assim vai funcionar o esquema se o seu cartão deixar, no nosso caso os cartões não quiseram colaborar ....
Se tem um passeio que vale a pena em Pucón é o da subida ao vulcão Villarica. Show de bola! Se o tempo estiver bom façam!
Para nós o tempo ajudou mas não conseguimos ver o fundo da cratera pela quantidade de fumaça que saía do seu interior.
Nosso passeio foi feito pela empresa Turismo Volcán Villarica, foi o menor valor que conseguimos e nela nos atenderam bem. Passamos por outras que ou o atendimento era bom porém caro, ou atendimento meia boca com preço razoável, o mesmo aconteceu com outras pessoas do nosso grupo.
Os três guias também são um ponto a indicar nesta empresa. Bom trabalho e sempre engraçados.
O mais interessante é que de acordo com os guias a combinação 'churrasco + caipirinha + praia' faz com que os brasileiros tenham o pior aproveitamento nas subidas com sucesso ao vulcão.
Poupando 01:30h de caminhada em trilha de pó
VAMOS CHICOS!!! Esse a cada parada recuperava
o fôlego fumando um careta.
Tempo fechando próximo do cume.
15 minutos no enxofre e fuja!
Além da subida ao vulcão ainda existem as termas, Ojos Del Caburga, Laguna Azul, Passeio por formações vulcânicas aos pés do Villarica, visitas às comunidades Mapuches, rafting e outras coisas mais.
Playa Grande e a 'areia de pedra'
Vulcão Villarica
Mania dos chilenos de jogar moedas em toda poça d'água
Laguna Azul
Ojos de Caburga visto de uma margem...
... e visto da outra.
Termas.... óbvio que não vai ter foto minha lá dentro,
mas vai de um dos moradores locais.
Voltamos para a Argentina usando a Ruta 199 que depois do lado argentino vira a RN 60. A estrada está boa e só deixa de ser pavimentada no trecho dentro do Parque Nacional Villa Rica, mas mesmo assim não está ruim. O esquema é ir curtindo o visual do vulcão Lanin.
Em alguns trechos dá para acelerar, mas tenha cuidado com pedras maiores no meio da estrada, pois querer desviá-las em alta velocidade provoca o famoso efeito "chicotinho" e se você não tiver braço para segurar e endireitar o carro, que não foi o meu caso, pode acabar nos barrancos nas laterais da estrada.
Depois o asfalto volta e em pouco tempo passamos por Junín de Los Andes até pararmos em San Martin de Los Andes.
-Dica: Eu já tinha lido um relato que a polícia argentina na aduana desta estrada é meio confusa. No nosso caso enquanto um dos agentes carimbava nosso passaporte outro começou a conversar sobre churrasco, praias, feijoadas e outras coisas mais do Brasil. O primeiro começou a prestar atenção na conversa e quando já estava para nos entregar os passaportes se tocou de que estávamos entrando na Argentina e no passaporte ele tinha carimbado nossa saída. Por sorte foi ali que o erro foi percebido, dae rabisca aqui, invalida o carimbo ali e pronto, resolvido. Então, fique esperto!!!!!
San Martin de Los Andes
É algo tipo Campos do Jordão, bem eletizada, organizada, e cara!!! Tudo bem que a Argentina inteira está cara, mas ali está um pouco mais.
Tempo nublado + preguiça de ir até um mirante = esta foto
Lá ficamos em mais um hostel que recomendamos, o El Andaluz.
Tem vaga para 01 carro estacionar, que tem que dar uma negociada, senão vai ficar na rua mesmo.
19 horas depois do café da manhã no hostel estávamos em Puerto Madero em Buenos Aires agilizando a compra das passagens do ferry boat para atravessar até Colônia Del Sacramento no lado Uruguaio.
Noite adentro na boléia.
Havia lido em vários lugares que se comprar o ticket do ferry pela internet com antecedência sai mais barato do que comprar na hora. Como não sabíamos ao certo o dia e horário que chegariamos em BsAs optamos por comprar na hora. Sorte ou não, o preço saiu o mesmo que eu já estava acompanhando a mais de um mês antes.
Atravessamos com o carro no lento (3 horas) pela empresa Buquebus.
Por ser mais lento, é mais barato. O bom é que você tem um tempo para dormir esticado nas poltronas.
Existem três empresas que fazem essa travessia, porém somente a Buquebus que transporta carros.
Colonia Del Sacramento
Com certeza vale um passeio pelo centro histórico. Muito bacana!
Fugindo da rua principal e do centro histórico você encontra restaurantes e até mercados com preços mais acessíveis.
Olha aí GUSTA !!!!!
Chuvito, ou traduzindo "Combinado"
É bom também tentar negociar em reais (R$). Exemplo: compramos uma parada em uma loja que o preço era de $450,00 e na conversão daria R$ 63,00, mas, pagando usando nossa moeda o preço foi para R$ 40,00.
Lá ficamos no Sur Hostel. Indicamos, e desejamos sorte, pois dependendo de quem estiver cuidando a coisa pode desandar. Quando chegamos era um, gente fina, mantinha a ordem local. Dia seguinte foi embora e ficou outro no lugar que não tava muito preocupado em socializar com a galera hospedada e muitas vezes nem a porta se dava ao trabalho de abrir e a galera ficava do lado de fora esperando ele terminar de escrever no Feicebuqui. Na sequência veio uma mulher que deixou a coisa descambar para a anarquia e por sorte estávamos em um quarto que tinham três portas possíveis de serem fechadas até chegar na sala, com isso conseguimos dormir de boa, o mesmo não ocorreu com outros de menos sorte que estavam mais próximos do núcleo da desordem.....
De Colonia até Punta Del Este a estrada é boa e praticamente uma reta. Em troca disso os pedágios estão muito próximos uns dos outros (menos de 100km entre um e outro), todos no valor de $55,00. Meio exagerado a quantidade.
Punta Del Este
Lugar bacana, bonito, eletizado e caro. Lojas de marcas caras enfeitam a princial rua do balneário. Aquelas marcas que fazem uma simples camiseta branca com uma bandeirinha de 1cm² bordada no peito valer (no Brasil) mais de R$ 100,00.
Comer fora é complicado, e o mesmo esquema usado nos outros lugares em Punta é mais aconselhado ainda. Compra no mercado e prepara no hostel.
Mercado: Tem um bem no centrinho, pequeno e caro, e tem o Supermercado Disco, não tão longe mas compensa pela variedade e tem preços mais acessíveis.
Hostel: Ficamos no Hostel 1949. Não sei se tem outro tão bem localizado.
Na alta temporada em um determinado horário também rola um bar nas instalações.
Se for ficar mais de uma noite dá para tentar uma negociação nos valores.
Em Punta tem um passeio de barco para Isla de Lobos. As empresas que fazem o passeio ficam na marina junto às barraquinhas dos pescadores. Faz um tempo que o valor do passeio é de U$ 50,00 por pessoa. Existe outra empresa que fica isolada, no calçadão. Esta cobra U$ 70,00 e não deixa você entrar na água com os lobos marinhos. As outras deixam.
Na ilha existem milhares deles (dizem algo em torno de 200.000) mas os maiores já acharam uma forma de se alimentar que não necessita ficar nadando o dia todo atrás de peixes. Eles ficam na água embaixo das barraquinhas dos pescadores, só esperando pelas sobras.
Se for no passeio, entre na água com os bichos! É isso que faz o passeio vale a pena! Se quer apenas vê-los, na marina você pode fazer isso sem pagar nada e pelo dia todo.
E Montevideo? Sei lá, só passamos por lá, nem paramos. Já moramos em uma cidade, e desta vez não estava afim de olhar praças.
Pôr do sol na marina.
Isla de Lobos
O único do barco a entrar na água.... afff....
Se for fazer uma carne, experimente o corte 'Entrecot'
Cabo Polônio
Se tiverem a chance de ir vão! Sem exitar!
Lugar doido! Meio que parou no tempo e é quase todo hippie!
Para chegar lá você deixa o carro em um estacionamento e pega um caminhão 4x4. Em Cabo existe uma outra ilha onde também se concentram milhares de lobos marinhos (nesta dizem que são cerca de 300.000). Alguns fogem da zona da ilha e buscam sossego nos rochedos atrás do farol.
De lá demos uma passada rápida por Punta Del Diablo. Sei lá, esperava uma vila menor, algo mais rústico. Achei muito parecido com o Farol de Santa Marta.
Fortaleza de Santa Teresa
O plano era ficar no camping localizado na área militar.
Não tinha ouvido ninguém falar mal do lugar e resolvemos arriscar.
A fortaleza é bonita? É.
As praias são bonitas? São.
O local onde fica o camping é bacana? É.
Massssssss, é um lugar que não indico para montanhista, pois vai fazer qualquer um entrar em estado de choque.
E qual é o problema com o lugar então? O problema é com qual intenção você vai acampar no lugar. Se é para relaxar, descansar, curtir o lugar na boa, ESQUEÇA!!!! Recomendo que tente alugar uma das cabanas que ficam próximas da praia ou achem algum hostel ou algo parecido em Punta Del Diablo!
Agora, se você não liga pra zoeira e quer pagar pouco, vai lá que tá de boa.
Existem outras praias além desta, mas fui deixar pra
tirar foto depois .....
O que é triste é ver uma área que é parque, que abriga espécies de animais silvestres, e que no folheto do parque tem até umas dicas de preservação, mas quando chega lá descobre que é liberado som alto até meia noite, que pode andar de moto sem cano de escape, que pode fazer algazarra o dia todo como quiser que tá de boa. Foda é ver que ali os animais silvestres é que tiveram que se adaptar com a bagunça humana. Sem contar que todas as árvores localizadas em volta das áreas destinadas para montagem de barracas foram consideradas culpadas e como punição foram metralhadas por pregos!
E ainda tem a questão dos 'vizinhos'. Você pode dar sorte de montar a sua barraca e no dia seguinte ter um acampamento do MST montado ao seu lado, ou fãs de música alta que vai até o limite permitido, ou ser defumado por um dos 9 em cada 10 campistas do lugar que são contra o uso de fogareiros e fazem fogueira para tudo, até para esquentar 1 litro de água.
E é só isso que se vê, para tudo quanto é canto ....
Os banheiros são no estilo militar. Se você serviu ao exército vai matar saudades, se não serviu vai poder ver uma das coisas que perdeu.
Ah! Isso vale tanto para os homens como para as mulheres!
Cuidado para o sabonete não cair no chão.
E não escorregue!!!
Resumindo: Lugar para campistas!
-Dica: Para tentar ficar um pouco mais sossegado, mas não é garantia de que vai conseguir, procure um lugar para montar a barraca mais próximo das guaritas que dão acesso a Fortaleza. Na ocasião tinha somente uma barraca, acho que pela distância do banheiro a raça não fica muito por ali.
Para fechar a viagem passamos no free shop de Chuy, várias coisas com preços atrativos, vale a pena uma passada para acabar com o que restou dos pesos!
Na volta a BR 116 até Porto Alegre está sendo duplicada, mas por enquanto está foda de dirigir. De Porto Alegre para Ctba resolvi trocar a BR 116 pela BR 101. Valeu a pena, chuto que 90% está duplicada, você dirige de boa o tempo todo, nem cansa, acho que por causa disso que toquei a caranga desde a saída do Uruguai até em casa bem tranquilão.
*** Se só tiver o $ na frente dos preços, é porque se refere ao peso do país em questão. R$ = Reais, e U$ = Dólar, ah vá!
O caminho:
Ignore as letras dos pontos, o Google disse que era
"Impossível calcular a rota".
E o resultado:
E que venha a próxima!
